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Obrigações: tudo o que precisa de saber para investir
Descubra o que são obrigações, quais as vantagens e riscos de investir e os cuidados de que não deve prescindir.
Investir em obrigações é, em termos simples, o mesmo que emprestar dinheiro a uma entidade, que pode ser uma empresa, uma instituição ou até o próprio Estado. É por isso que são muitas vezes consideradas pelos investidores para diversificar e estabilizar o seu portfólio de investimento. Descubra o que são obrigações, quais as vantagens e os riscos, e como as subscrever.
O que são obrigações?
As obrigações são um instrumento financeiro através do qual um investidor empresta dinheiro a uma determinada entidade. Ao contrário do que acontece com as ações, o investidor nunca é detentor de parte da entidade. Ao comprarem uma obrigação, os investidores vão receber um rendimento periódico, designado de cupão e na maturidade o valor nominal investido é devolvido ao investidor. Dito doutro modo, ao invés de recorrerem aos bancos, as entidades pedem dinheiro emprestado aos investidores para se financiarem.
O cupão das obrigações pode ser fixo ou variável. Este é definido no momento da emissão. O cupão de taxa variável, está associado a um indexante que nas emissões em euros costuma ser a Euribor.
O cupão das obrigações?
As obrigações remuneram o seu detentor através do pagamento do cupão que pode assumir as seguintes formas:
• Cupão Zero: a obrigação é comprada a desconto e na maturidade o investidor recebe um valor nominal superior;
• Taxa Fixa: o cupão é definido na emissão da obrigação e mantem-se até maturidade;
• Taxa Variável: o cupão está associado a um indexante, normalmente a Euribor, que pode ser trimestral, semestral e anual;O cálculo do cupão é diário e o pagamento ocorre normalmente num destes 3 períodos: trimestral, semestral e anual;
Que tipos de Obrigações existem?
1. Obrigações seniores
As obrigações seniores, são títulos de divida que garantem ao investidor a prioridade de reembolso no caso de uma falência. São as que têm um prémio de risco mais baixo.
2. Obrigações subordinadas
As obrigações subordinadas, são as últimas a serem reembolsadas no caso de uma falência. Estas obrigações têm prioridade sobre os acionistas e têm um prémio de risco superior ao das senior.
3. Obrigações convertíveis (Convertible bonds)
As obrigações convertíveis, podem ser senior ou subordinadas. Conferem o direito de serem convertidas em ações do emitente. As condições estão definidas na altura da emissão. incorporam a possibilidade de serem trocadas por outro instrumento financeiro sob determinadas condições. Por exemplo, podem ser convertidas em ações da empresa, a um racio de conversão pré-definido nas condições da emissão. credores de obrigações não subordinadas, tendo, contudo, prioridade sobre os acionistas.
4. Obrigações perpetuas (Senior Secured Bonds)
As obrigações perpetuas, podem ser senior ou subordinadas. Regra geral tem associada uma data de call, que é a data em que podem ser reembolsadas. Quando tal não acontece, o cupão pode mudar em função das condições predefinidas na emissão da obrigação. Os emitentes deste tipo de obrigações costumam ser empresas tanto do setor não financeiro, como do setor financeiro, sendo que neste último as mais conhecidas são os Coco’s, que são um tipo de divida subordinada que por estarem na última linha de reembolso no caso de falência, apresentam prémios de risco elevados.
Quais as vantagens e riscos de investir em obrigações?
As obrigações são indicadas para investidores que procuram diversificar e estabilizar o seu portfolio. Isto porque ao comprar uma obrigação, compra o direito de receber um rendimento periódico cujo valor, à partida, conhecerá. A evolução do preço da obrigação estará ligado ao nível das taxas de juro e ao risco do emitente, que varia durante a vida da mesma. Uma vez que este não é estático e varia ao longo do tempo, convém perceber que o investidor recebe o cupão sempre sobre o valor nominal investido.
Se o preço da obrigação subir, o investidor pode beneficiar com o movimento e vender a obrigação a um preço mais elevado, recebendo o cupão pelos dias em que manteve o investimento. Da mesma forma se uma obrigação vir o seu preço cair, o investidor pode comprar a mesma a um preço mais baixo.
O principal risco de investir em obrigações está relacionado com a situação económica e financeira da entidade emitente. Há o risco associado à falência da entidade e de esta poder ou não conseguir pagar os juros acordados ou reembolsar o dinheiro que o investidor emprestou. Contudo, há instrumentos que ajudam a avaliar este tipo de risco, como a notação de crédito ou "rating" de cada obrigação. O processo de atribuição de rating é exigente, e avalia vários parâmetros administrativos e financeiros para medir a capacidade de um emitente fazer face ao pagamento de uma dívida.
Outro risco no investimento em obrigações é o da taxa de juro, que ao variar tem impacto direto no prémio de risco de cada emitente, fazendo oscilar o preço no entanto, na maturidade o reembolso é feito pelo valor nominal da obrigação.
É por isso que as obrigações emitidas pelo Estado são um investimento tão procurado por muitos portugueses. Isto porque a probabilidade de um país entrar em falência é muito menor do que uma empresa. Todavia, quanto mais seguro é o investimento, por norma menor será a taxa de juro oferecida.
Por isso, investir em obrigações pode trazer mais previsibilidade, transparência e diversidade.
Que cuidados ter ao investir em obrigações?
Antes de decidir subscrever obrigações, pondere as condições associadas, para garantir que se aproximam o mais possível ao seu perfil de risco e aos seus objetivos financeiros. É importante conhecer claramente os prazos do empréstimo, as maturidades das obrigações, a periodicidade de pagamento de juros (se aplicável) e as taxas associadas.
É igualmente fundamental que conheça bem o emitente, para minimizar o risco de emprestar dinheiro a uma empresa financeiramente instável. Deve sempre informar-se junto de especialistas que o ajudem a entender melhor a operação, de forma a proteger e capitalizar o seu investimento.
Como investir em Obrigações?
A forma mais comum, simples e direta de investir em obrigações é através de um Banco. Com o Banco Carregosa, terá acesso a obrigações governamentais e corporativas. As que são emitidas através de uma oferta pública, poderão ser compradas pelo investidor através do boletim de subscrição, ca. Terá também o apoio dos nossos especialistas para otimizar a conjugação de várias opções com o seu portfolio atual e com as suas expectativas de retorno. Existe ainda a possibilidade de investir em obrigações através de Fundos de Investimento ou através da Gestão de Ativos.
Investir em obrigações com o Banco Carregosa
Se está a ponderar um investimento em obrigações, deve estar bem informado sobre as caraterísticas e as regras deste tipo de investimento, de forma a perceber se este se adequa ao seu perfil. A compra de obrigações é menos intuitiva do que a de ações, pela complexidade deste tipo de investimento. Envolve uma análise rigorosa e prudente dos preços de compra e venda, dos juros envolvidos e da capacidade creditícia de uma determinada empresa ou país, entre outras variáveis. Conte com a gestão profissional e experiente dos especialistas do Banco Carregosa para selecionar e gerir os riscos por si.