- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Ansiedade financeira: o que é e como evitar?
O maior inimigo do investidor pode não ser o mercado. Descubra o que é ansiedade financeira, como lidar e como evitar.
Pouco se fala sobre ansiedade financeira, mas é um fenómeno muito comum. Um estudo da American Phychological Association feito em 2022, indicava que quase 2 em cada 3 pessoas, veem na saúde financeira uma fonte de stress que tem impacto direto na saúde física e mental. O problema pode levar mesmo os investidores mais experientes a tomar decisões erradas e comprometer investimentos de vários anos. Descubra o que é a ansiedade financeira, quais os sinais a que deve estar atento e o que fazer para evitar.
O que é ansiedade financeira?
A ansiedade financeira designa um desconforto intenso, profundo e persistente, provocado pela perceção de que os recursos financeiros existentes não são suficientes, ou pela expectativa de desempenho negativo dos investimentos. Ainda que a realidade possa não confirmar objetivamente esta perceção ou expetativa, existe um medo por antecipação. Assim, estar permanentemente apreensivo com as contas, investimentos e comportamento do mercado pode desequilibrar a relação do investidor com as finanças e dificultar uma tomada de decisão racional.
Até certo ponto, um nível de stress moderado é benéfico. Afinal, a apreensão inspira cautela, fator indispensável para proteger contra decisões precipitadas e investimentos imprudentes. O receio de perder, ajuda a evitar comportamentos que conduzem à perda. No entanto, quando começa a atingir proporções incapacitantes, é necessário tomar medidas para proteger a saúde mental e física.
É importante referir que a ansiedade financeira não é, por si só, um diagnóstico clínico. Contudo, está associada a muitos sintomas e quadros de saúde comportamental, sendo que o mais aproximado é o diagnóstico da ansiedade generalizada.
O que pode estar na origem da ansiedade financeira?
Embora as causas da ansiedade financeira variem, este fenómeno tende a ser mais expressivo em tempos de incerteza económica como durante a Grande Depressão de 1928. Contudo, a ansiedade financeira pode ser causada por muitas outras razões e não apenas pela instabilidade dos mercados.
Em primeiro lugar, os acontecimentos no passado, especialmente na infância, podem tornar alguém mais suscetível a este sentimento. Por exemplo, quem já vivenciou uma situação de instabilidade económica profunda ou litígios financeiros poderá estar em maior risco de sofrer com ansiedade financeira.
Além disso, a falta de liquidez em alguns tipos de investimento pode também desencadear ansiedade financeira. Certas fases da vida podem sobrecarregar o investidor com responsabilidades acrescidas e geradoras de stress, como alterações importantes na estrutura familiar ou empresarial.
É também importante referir que pode existir já um quadro clínico de ansiedade subjacente. Dependências, bipolaridade, stress pós-traumático ou depressão podem contribuir para uma gestão económica irregular e, assim, conduzir à ansiedade financeira.
Quais os sintomas da ansiedade financeira?
Dado que a ansiedade financeira não é um diagnóstico, os sintomas que podem ser usados como indicadores são os da ansiedade generalizada. A preocupação desproporcional, intensa, profunda e persistente é o principal sinal. Aqui é importante o termo "desproporcional”, porque se há um risco real e objetivo de perdas importantes, estamos perante uma ansiedade fundamentada num momento de vida desfavorável.
A ansiedade financeira pode ser acompanhada por tensão muscular, fadiga, dores de cabeça, insónia, tonturas e problemas de concentração. Em algumas situações, podem até ocorrer ataques de pânico. Em termos clínicos, o diagnóstico de ansiedade deve ser efetuado por um médico ou psicólogo, especialmente se for incapacitante. É possível que seja necessário recorrer a acompanhamento psicológico e medicação.
Como evitar a ansiedade financeira?
Existem algumas estratégias para reduzir e prevenir a ansiedade financeira e, assim, evitar decisões irracionais. Passamos a descrever as principais.
Conheça o seu perfil de investidor
Este é provavelmente o trabalho de casa mais importante para um investidor. Aquilo que define o perfil de risco não é quanto quer ganhar, mas quanto aguenta perder. Por vezes, alguns investidores podem subestimar a sua própria aversão ao risco, entusiasmados com as possibilidades que alguns investimentos oferecem. Assim, antes de tudo, conheça os seus próprios limites, estabeleça uma perda máxima aceitável e respeite-a sem cedências.
Reavalie periodicamente a sua estratégia de investimento
Se tiver uma estratégia de investimento e de negociação definida, é mais fácil lidar com os desafios do mercado. Assim, faça este planeamento e ajuste o seu método ao longo do tempo até se sentir confortável. Ao mesmo tempo, evite ruídos, excesso de informação e posturas reativas. Caso contrário, estará mais propenso a reagir a quente. Na verdade, estes fatores estão frequentemente na origem de decisões em contramão, quando, por exemplo, os investidores compram em alta e vendem em baixa.
Pense a longo prazo
Os investidores experientes conhecem a importância de optar por ativos que valorizam a longo prazo. Saber esperar é uma das melhores formas de lidar e evitar a ansiedade financeira. Mesmo ativos estáveis, podem sofrer oscilações significativas fruto de ciclos económicos negativos que podem durar meses ou até anos. Para evitar perdas, é necessário deixar correr o tempo suficiente para recuperar o investimento. Estará em melhores condições para gerir os seus investimentos se não perder de vista o horizonte temporal de longo prazo e o motivo que o levou a investir nesse ativo.
Imagine o pior cenário possível
Pode parecer contraproducente, mas imaginar o pior cenário pode diminuir a ansiedade financeira. Desta forma, pode antecipar – e reagir – a uma série de cenários negativos. Se estiver demasiado exposto a um determinado setor da economia, por exemplo, poderá chegar à conclusão de que chegou o momento de diversificar a carteira de investimento para absorver um eventual impacto negativo. Planear e prever as respostas perante situações desafiantes devolve um sentimento de controlo e ajuda a reduzir a ansiedade financeira.
Invista em si mesmo
Dado que a ansiedade financeira é, sobretudo, uma questão emocional, é importante implementar hábitos de autocuidado. Praticar exercício físico ou cuidar da alimentação e da rotina de sono são rotinas basilares para manter o corpo e o espírito equilibrados. Tome também tempo suficiente para fazer coisas que gosta e que ajudam a reduzir o stress. Estes hobbies também ajudam a melhorar os níveis de serotonina e dopamina e, assim, a sentir-se menos ansioso.
Delegue a um especialista
Uma opção eficaz para lidar e evitar a ansiedade financeira é contar com o apoio de profissionais especialistas e experientes para a gestão dos investimentos. Saber que a escolha dos seus ativos e a gestão do seu capital são feitas por quem detém um profundo conhecimento do mercado ajuda a reduzir a ansiedade financeira.
Banco Carregosa, o seu melhor aliado contra a ansiedade financeira
A ansiedade financeira pode atingir mesmo os investidores mais experientes, especialmente em tempos de maior incerteza económica. A equipa do Banco Carregosa está disponível para o apoiar na definição de uma estratégia de investimento personalizada e resiliente. Beneficie da nossa ampla experiência e sólido conhecimento para determinar os ativos que melhor se enquadram na sua estratégia geral de investimento e no seu portfólio. Entre em contacto e valorize o seu património sem ansiedade financeira.