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23 novembro 2022 17h25

Facto ou ficção? 5 mitos sobre investimento

Facto ou ficção? 5 mitos sobre investimento

 

 

Estes são os 5 mitos sobre investimento mais comuns em Portugal. Descubra quais são e porque o podem estar a impedir de rentabilizar as poupanças.


 

Ações, obrigações, fundos, imobiliário, metais preciosos. Num contexto de inflação crescente, estas e outras soluções de investimento tornam-se ainda mais apelativas para combater a erosão das poupanças e obter um fluxo bem-vindo de rendimento passivo. No entanto, com tanta diversidade de opções e fatores a considerar, a escolha dos produtos mais adequados para cada caso pode ser um desafio – e ainda mais quando subsistem ideias pré-concebidas que podem afastar investidores. Estes são os principais mitos sobre investimento que deve esclarecer antes de avançar.  

 

 

1. É preciso ser um especialista para investir 


O mundo financeiro é hoje mais dinâmico do que nunca – inflação crescente, tensão geopolítica, uma pandemia que teima em não desaparecer. Num mercado global, com muitos participantes e fatores de influência, e uma sofisticação crescente dos mercados é fácil pensar que é necessário ser um especialista para investir. Não é bem assim, mas é essencial ter conhecimentos de base sobre investimento para poder fazer escolhas informadas – algo que se dá o nome de literacia financeira. Assim, com alguns cuidados simples e com uma seleção criteriosa de produtos, é possível rentabilizar as poupanças, mesmo sem ser um especialista.
 
A primeira regra é investir em diferentes classes de ativos, como ações e obrigações. É por este motivo que, no Banco Carregosa, desenhamos soluções de investimento à medida das prioridades e objetivos de cada cliente. Por exemplo, através dos modelos de Gestão de Ativos pode encontrar soluções com diversas estratégias de investimento para mitigar o risco através de uma diversificação significativa dos investimentos.
 
No entanto, quem não compreende o funcionamento do produto onde vai colocar o seu dinheiro, não deve arriscar. O Banco Carregosa tem equipas especializadas de profissionais de investimento que selecionam cuidadosamente as soluções mais adequadas a cada perfil de cliente e de intenção de investimento. Desta forma, é possível investir com confiança – mesmo sem ser um especialista.

 


2. Investir é muito arriscado

 
Todos os investimentos envolvem algum nível de risco – e é por este motivo que são categorizados numa escala de risco. Num extremo do espectro estão os investimentos mais voláteis, como Futuros ou Forex. Isto significa que é possível alcançar rentabilidades elevadas mas também, possivelmente, perder o capital investido. No extremo oposto estão investimentos de baixo risco, como obrigações ou modelos de gestão conservadores, em que não é expectável uma grande variabilidade de resultados.
 
Por isso, há uma solução adequada para cada "apetite” pelo risco. A chave é compreender os riscos envolvidos e como podem mudar com o tempo. Por exemplo, investir em fundos é menos arriscados do que comprar ações individuais numa única empresa, porque se uma das participações desvalorizar, pode ser compensada pelas restantes. Além disso, alguns fundos, como fundos mistos, investem num vasto leque de ativos, tais como obrigações, ações e propriedades. Dito de outra forma, permitem colocar os ovos em muitos cestos diferentes.
 
No Banco Carregosa, encontra soluções de investimento para diferentes perfis de investidor. Por exemplo, recorrendo aos Fundos de Investimento, o Banco Carregosa disponibiliza um conjunto de soluções por perfil de risco. O perfil Defensivo é adequado para investidores que privilegiam a preservação do património, o Equilibrado, para preservar e aproveitar oportunidades, e o de Crescimento tem soluções cujo objetivo principal é a apreciação do património.
 
Se tem dúvidas sobre qual a melhor solução para si, no Banco Carregosa pode contar com o apoio de um gestor de fundos – um profissional de investimento experiente para o aconselhar. Com a informação certa e aconselhamento profissional, é possível mitigar os riscos associados ao investimento e assumir um risco calculado.

 


3. Mais risco equivale a maior retorno 


Esta será talvez uma das máximas mais associadas ao investimento: "quanto maior o risco, maior o retorno”. Só há um problema – nem sempre é verdade. Aliás, os dados refutam a ideia de que, a prazo, maior risco equivale a uma rentabilidade superior.
 
O risco de investimento é geralmente medido pela volatilidade, ou pelo grau em que o investimento oscila em valor. Um investimento mais volátil é aquele que é propenso a oscilações maiores, o que pode significar ganhos ou perdas. No entanto, carteiras de ações com menor variação podem registar retornos médios superiores aos seus homólogos 'mais arriscados'. Assim, em vez de perseguir o risco na esperança de retornos mais elevados, é importante que os investidores se concentrem noutros fatores importantes, como o horizonte temporal de investimento e na qualidade da gestão do portefólio – algo em que a nossa equipa especializada o pode aconselhar.

 


4. Quanto mais ações ou fundos, maior a diversificação

 
Quase de certeza que já ouviu dizer que deveria diversificar o portfólio para mitigar o risco, o que é verdade – até certo ponto. Quando investe num grande número de ações, obrigações ou outros ativos, há menor probabilidade de que uma queda em qualquer participação tenha um impacto significativo no portfólio global.
 
O problema é que há várias definições sobre o que significa ter um portefólio "diversificado”. Por outras palavras, a quantidade não é tudo. Um elevado número de ações de um setor oferece menos diversificação do que um pequeno grupo de ações de vários setores. Por exemplo, se possuir ações de 1000 empresas tecnológicas, todo o seu portfólio depende do sucesso de um setor de atividade. Um portfólio de uma empresa tecnológica e de uma empresa financeira é mais diversificado porque está exposto não a um, mas a dois sectores.
 
O mesmo se aplica aos fundos. Os fundos de investimento podem ser alternativas a considerar quando se pretende diversificar os investimentos dentro de um sector ou geografia, mas também para diversificar as carteiras de investimento de cada investidor.
 
Pode também optar por investimentos que tendam a mover-se em direções diferentes – algo a que se dá o nome de investimentos descorrelacionados.
 
Quanto menor a correlação entre os títulos, melhor será o efeito de diversificação. Por exemplo, imagine que tem no seu portfolio diferentes classes de ativos não relacionadas – como um fundo de ações e um ETF do ouro. Isto ajudará a suavizar a sua jornada de investimento, garantindo que quando alguns dos investimentos caem, outros sobem. Para saber como diversificar o seu portefólio de forma eficaz, entre em contacto com a nossa equipa de especialistas.

 


5. Investir exige acompanhamento permanente 


Uma das maiores barreiras ao investimento é o tempo dedicado à pesquisa e acompanhamento. Para além de escolher os investimentos certos, é necessário estar atento às notícias financeiras e acompanhar os resultados das empresas, para tomar boas decisões a qualquer momento. No entanto, ainda que verdadeira, esta noção pode ser minimizada.
 
Na verdade, acompanhar em permanência o portfólio de forma autónoma, pode levar a que se reaja de forma mais impulsiva ao "ruído” do mercado (como novas informações, lançamentos ou notícias) e não ver as tendências macro subjacentes ou mudanças fundamentais no mercado. Em vez disso, as decisões de investimento devem ser tomadas com base numa estratégia previamente definida para um certo período de tempo e revistas periodicamente. Só desta forma – com uma visão qualificada sobre o desempenho do portefólio – é possível evitar reações exageradas ou passividade nas decisões.
 
É neste contexto que as soluções de Gestão de Ativos que o Banco Carregosa oferece podem ser uma boa solução uma vez que pode delegar a gestão a uma equipa especializada, com vasta experiência de investimento. Disponibilizamos soluções para cada tipologia de ativos e também por perfil de risco do Cliente.
 
Estes são 5 dos principais mitos associados ao investimento, que impedem muitos investidores de tomar as melhores decisões financeiras. Para escolher a solução que melhor se adapta ao seu caso, entre em contacto com a equipa de especialistas no Banco Carregosa.