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Agora Lisboa é a bolsa europeia que mais recua no meio da sessão
Revisão em baixa do preço das ações do grupo EDP por parte da JB Capital Markets está a pressionar o índice português. Bolsa de Lisboa está a cair perante uma perda superior a 3% da família EDP.
A Bolsa de Lisboa encontra-se a desvalorizar 1,19% a meio da sessão até aos 6,549.87 pontos, sendo que praça europeia que mais terreno perde nas negociações. Todas as cotadas portuguesas estão em quebra, com exceção da Ibersol. As que mais perdem terreno pertencem ao grupo EDP, estando a ser penalizadas pela revisão em baixa da JB Capital Markets.
A maior quebra vai para a EDP Renováveis, que apresenta um recuo de 3,08% para os 13,22 euros, seguida pela descida da EDP de 2,15% para os 3,78 euros. Estas duas cotadas mantém a tendência registada aquando da abertura da bolsa portuguesa .
Estas descidas da EDP e da EDP Renováveis são justificadas pelo facto da JB Capital Markets "ter revisto em baixa” os preços-alvo para as ações da EDP Renováveis, tendo passado dos anteriores 18,30 euros para os 18 euros e da EDP dos anteriores 5,10 euros para 5,05 euros. No entanto, a entidade revela manter a recomendação de compra, como já tinha avançado, ao Jornal Económico, na abertura da bolsa portuguesa o trader da Sala de Mercados do Banco Carregosa, Pedro Oliveira.
"As razões para esta revisão do preço-alvo prendem-se com a fraca performance das ações, a redução de lucros e a diminuição das estimativas de crescimento devido a desafios no setor das renováveis refletindo assim uma expetativa mais conservadora nos resultados futuros”, acrescentou Pedro Oliveira.
Já o analista da XTB, Henrique Tomé, tinha referido, ao Jornal Económico, na abertura da bolsa portuguesa, que no caso da EDP Renováveis, este "fraco desempenho” se tem sentido há várias sessões, sendo que, nos últimos 30 dias, as ações da empresa "já desvalorizaram mais de 10%”.
Henrique Tomé sublinha que "embora não pareça existir nenhum motivo aparente para justificar estas quedas em particular, podemos interpretar estas quedas como uma continuação da tendência que já tem sido marcada desde meados de setembro. Além disso, o facto de o desempenho das matérias-primas energéticas também ser fraco, poderá estar também a apoiar estas quedas”.
Segue-se uma perda de 1,41% até aos 4,18 euros dos CTT.
No vermelho estão também a Greenvolt, a Sonae, Altri, Jerónimo Martins, REN, Mota Engil, NOS, Corticeira Amorim, BCP, Navigator, Galp Energia e Semapa.
A meio da sessão a única cotada a escapar ao vermelho é a Ibersol que sobe 0,85% para os 7,12 euros.
As principais bolsas europeias estão também a desvalorizar. O DAX (Alemanha), que na abertura das bolsas estava no verde, agora a meio de sessão passou ao vermelho com uma quebra de 0,42%. O CAC 40 (França) desce 0,83% e o FTSE 100 (Reino Unido) quebra 0,75%, enquanto o AEX (Países Baixos) desce 0,54%, o IBEX 35 (Espanha) quebra 1,23%, e o FTSE MIB (Itália) desvaloriza 1,24%.
A research do Millennium destaca o desempenho em "baixa” nas bolsas europeias, sublinhando que o sector das utilities está a ser o "mais condicionado, o que justifica a pior performance” dos índices ibéricos.
"A EDP Renováveis era mesmo a empresa que mais recuava no sector, ao perder mais de 3%. A justificar poderá estar a subida das yields de dívida soberana, ajustadas a perspetivas de menores descidas de juros nos Estados Unidos que o anteriormente esperado, o que penaliza cotadas com maior peso de dívida nas suas contas. Pela positiva de destacar o sector tecnológico, animado pelas boas contas da SAP, bem como pela ASML, após uma entrevista da Bloomberg ao CEO do grupo, depois da gigante neerlandesa ter recuado quase 15% na semana passada com os números de encomendas reportados. Em Portugal a Jerónimo Martins até recebeu uma recomendação de compra, mas seguia em queda”, refere o Millennium.
O petróleo que na abertura da bolsa portuguesa negociava em baixa, a meio de sessão inverte a tendência e encontra-se a valorizar. O brent sobe 0,92% para os 74,97 dólares e o crude valoriza 0,97% para os 70,72 dólares.
O euro está a valorizar 0,09% face ao dólar para os 1,08261 dólares e o euro está a valorizar 0,13% face à libra para as 0,83399 libras.