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Chart of the Week - Ouro: is the sky the limit?

O Chart of the Week é da autoria de Lara Rosa, subdiretora Marketing de Produto, do Banco Carregosa.
Nos últimos anos, o ouro tem estado debaixo dos holofotes. Sempre o vimos como a alternativa de refúgio, sempre se olhou para esta matéria-prima em alturas de maior instabilidade, mas, na verdade, isto acontecia em períodos específicos e não era assim tão procurado pelos investidores particulares.
O cenário mudou. Nestes últimos anos, o ouro tem estado cada vez mais presente nas alternativas de investimento, os particulares questionam com frequência como se podem expor a este metal e os gráficos continuam a parecer uma rampa de lançamento.
Os motivos têm sido amplamente falados e cada vez mais intensificados com a chegada de Donald Trump à Casa Branca. As recentes tarifas que os EUA estão a adotar são mais um fator a impulsionar o ouro. Este motivo veio juntar-se às já existentes tenções geopolíticas, desde a guerra da Ucrânia aos conflitos no Médio Oriente, e às expetativas de cortes das taxas de juro nos EUA e na Europa. É também importante não esquecer a forte procura do ouro por alguns países, particularmente a China, como fator impulsionador desta valorização.
A questão que se vai ouvindo nas conversas com os investidores particulares é: mas não subiu já muito? Pois, a verdade é que já subiu muito. Só em 2025, a valorização já vai em quase 11% e temos apenas cerca de seis semanas decorridas.
No entanto, apesar desta forte valorização, o ouro mantém o seu papel de reserva de valor, mesmo num contexto em que continuamos a ter taxas de juro elevadas e com o dólar a manter-se forte. Os motivos acima enumerados parecem continuar a impulsionar o ouro e este está cada vez mais presente nas estratégias de diversificação de carteiras de investimento
As alternativas de investimento que permitem a exposição ao ouro têm sido cada vez mais exploradas pelos investidores particulares, com os fundos de investimento e os ETF a terem o principal destaque. Quer seja uma exposição mais direta ou através de empresas relacionadas com o setor, como as empresas mineiras, a verdade é que os investidores particulares têm explorado este tema de forma mais intensa no que no passado.
A questão que agora se coloca é: is the sky the limit?
Existem alguns indicadores que apontam para que a cotação do ouro possa estar sobrevalorizada, principalmente se olharmos para o ouro exclusivamente como um metal precioso (com vertente especulativa) e excluirmos a sua aplicabilidade a setores como o industrial. No entanto, ao que parece, os fatores que têm contribuído para este desempenho positivo do ouro devem manter-se por mais algum tempo e, se assim for, poderemos continuar a ver o gráfico do ouro a caminhar em "direção ao céu”.