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Emissão de nova dívida bate recorde na Europa

Ao todo, desde o início do ano foram colocados 1,7 biliões de euros, ultrapassando assim o máximo histórico alcançado em 2020. França e Espanha são alguns dos países onde se registam máximos históricos individuais.
A emissão de nova dívida na Europa bateu um recorde. Ao todo, desde o início do ano foram colocados 1,7 biliões de euros, ultrapassando assim o máximo histórico alcançado em 2020. Este montante inclui as vendas sindicadas de dívida, que só por si – tendo em conta as operações denominadas em em euros, libras e dólares – bateram um novo recorde, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
Estes números devem-se a um casamento de conveniência entre necessidades de financiamento, do lado dos emitentes, e de uma procura robusta do lado dos investidores. "As necessidades de financiamento são cada vez maiores", começa por explicar Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, que dá como exemplos a Alemanha e a França. Paulo Rosa admite mesmo que se estes países continuarem a emitir grandes doses de dívida para fazer frente a custos orçamentais e para financiar a própria dívida, o rating pode descer.
Portugal em tendência invertida
Por cá, Portugal realizou cinco leilões e a habitual venda sindicada de dívida, no arranque do ano, tendo já colocado mais de oito mil milhões de euros no mercado primários em obrigações com maturidades até 30 anos, numa altura em que o cenário é inverso, ou seja o país conta com um excedente orçamental.
"Portugal, ao contrário de outros países, está numa tendência de descida do rácio de dívida pública sobre o PIB, ou seja as necessidades de financiamento são menores, sendo assim uma das trajetórias mais favoráveis das economias ocidentais", defende Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa.
Portugal, ao contrário de outros países, está numa tendência de descida do rácio de dívida pública sobre o PIB, ou seja as necessidades de financiamento são menores, sendo assim uma das trajetórias mais favoráveis das economias ocidentais.
A mais recente estimativa da Agência de Tesouraria e Gestão da Dívida Pública tem revisto em baixa o montante a emitir em obrigações este ano, tendo a mais recente apontado para que as emissões de obrigações do Tesouro (OT) atinjam os 15 mil milhões de euros.
Por outro lado, o apetite do lado dos investidores continua a ser veraz. "Os volumes gigantes de emissões de obrigações foram muito facilmente absorvidos [pelos investidores] este ano", reconhece Paula Weisshuber, "head of corporate debt capital markets" para a Europa, Médio Oriente e África do Bank of America.
Olhando para o futuro, "os mercados monetários não mostram sinais de fraqueza de liquidez", refere Paulo Rosa, que antecipa assim que esta procura robusta do lado dos investidores deve continuar. Também Paula Weisshuber tem uma visão otimista sobre o próximo ano, já que na sua opinião "os 'spreads' estão em níveis atrativos".