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19 junho 2024
09h00
Fonte:
Dinheiro Vivo
IGCP coloca 1.500 ME em dívida a três e a 11 meses a taxas de juro mais baixas

O leilão de BT a três meses foi o segundo deste ano com esta maturidade.
Portugal colocou, nesta quarta-feira, 1.500 milhões de euros, montante máximo indicativo, em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e a 11 meses, a taxas médias de 3,646% e 3,420%, inferiores às taxas comparáveis de abril, foi hoje anunciado.
Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de três meses foram colocados 850 milhões de euros à taxa de juro média de 3,646%, inferior à do anterior leilão comparável de 3,769% verificada em 17 de abril.
A procura atingiu 1.448 milhões de euros, 1,70 vezes o montante colocado.
Este leilão de BT a três meses foi o segundo deste ano com esta maturidade.
A 11 meses, Portugal colocou hoje 650 milhões de euros à taxa média de 3,420%, também inferior à registada no anterior leilão de BT com esta maturidade realizado também em 17 de abril (3,457%). A procura totalizou 1.622 milhões de euros, 2,5 vezes o montante colocado.
Para hoje o IGCP tinha anunciado um leilão duplo de BT a três meses, com vencimento em 16 de maio, e a 11 meses, com vencimento em 16 de maio de 2025, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
Comentando o leilão de hoje, Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, defende que se houver "uma nova descida de taxas (diretoras do Banco Central Europeu, BCE) no final do ano, é possível voltar a assistir a uma redução do prémio de risco nacional".
"A antecipação de eleições em França fez subir o prémio de risco francês, assim como de todos os países da periferia, no entanto tal não foi suficiente para que o prémio de risco de Portugal subisse para níveis que tínhamos no início do ano", destacou.
Filipe Silva refere que o BCE iniciou o ciclo de descida de taxas, as perspetivas relativas a novos cortes continuarão a depender dos dados económicos, uma vez que a inflação apesar de estar numa tendência descendente, não está a descer à velocidade desejada, o que faz com que continue num regime de inversão de curva de taxas de juro, onde o curto prazo continua a pagar mais que o longo prazo".
Nos anteriores leilões comparáveis, em 17 de abril, Portugal colocou 1.580 milhões de euros, acima do montante máximo indicativo de 1.500 milhões de euros, em BT a três e a 11 meses a taxas de juros médias respetivamente de 3,769% e 3,457%.
Os leilões de hoje foram os primeiros depois do corte das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) em 06 de junho, o primeiro desde março de 2016.
Na altura, o BCE reduziu as taxas de juro em um quarto de ponto: a taxa fixa de operações principais de refinanciamento recuou para 4,25%, a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez desceu para 4,5% e a de facilidade permanente de depósito para 3,75%.