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Mercados financeiros recuperam
Fecho da semana a Depois das perdas nas primeiras três semanas de agosto e dos fracos dados dos índices PMI, que avaliam a confiança empresarial nos serviços e na indústria, as bolsas respiram.
Semana marcada pela subida das taxas de juro de longo prazo, sobretudo dos rendimentos do tesouro norte-americano, confirmando novos mínimos do ano dos preços das obrigações. A rentabilidade da dívida soberana a 10 anos subiu desde meados de julho dos 3,74% até aos 4,36% alcançados a meio da semana, o valor mais elevado desde outubro de 2007, superando os 4,23% registados em outubro do ano passado. Esta subida dos juros tem penalizado os mercados acionistas desde o início de agosto. Juros mais elevados diminuem o prémio de risco das ações, retirando atratividade ao mercado acionista. Assim, perante rendimentos do tesouro mais altos, para manter o mesmo prémio de risco das ações, por exemplo de 2%, o retorno (dividendos e "share buybacks”), como percentagem da cotação de uma ação, terá que ser mais elevado, neste caso de 6,36%. E se os lucros não aumentarem, então as cotações das ações têm margem para cair. No entanto, esta semana os mercados acionistas respiraram algum alívio depois dos fracos dados dos PMI (índices dos gestores de compras que avaliam a confiança empresarial nos sectores dos serviços e na indústria).
O PMI composto da Alemanha caiu para 44,7 em agosto de 2023, de 48,5 em julho, ficando bem abaixo da previsão de 48,3, mostrou uma estimativa preliminar. A leitura indicou a contração mais acentuada na atividade do sector privado desde o surto de Covid-19 em maio de 2020. A contração na atividade fabril agravou-se, atingindo a taxa mais rápida em mais de três anos (índice de 39,7), enquanto a produção do sector dos serviços caiu pela primeira vez em oito meses (índice de 47,3). Estes dados devem moderar o discurso de Christine Lagarde no simpósio de Jackson Hole e travarem um aumento das taxas de juro em setembro.
O índice PMI Composto dos EUA (mede a atividade industrial e dos serviços) caiu para 50,4 em agosto, de 52 em julho, o seu maior declínio desde novembro. Uma leitura abaixo do valor neutral de 50 indica que a maioria das empresas que responderam ao inquérito reportaram uma contração global na sua atividade. Perante estes dados mais fracos, Jerome Powell poderá abrandar a esperada intensificação da sua postura hawkish no Wyoming, devido ao atual pleno emprego (taxa de desemprego de 3,5% em julho), um crescimento esperado de 5,8% do PIB no atual trimestre (de acordo com GDP Now da Fed de Atlanta) e inflação subjacente de 4,7% em julho.
Paulo Rosa, Economista Sénior do Banco Carregosa