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03 abril 2023
09h40
Fonte:
Jornal Negócios
Pressão na banca alastra ao BCP e pesa em Lisboa

Num mês marcado pela incerteza do sistema financeiro, o PSI não conseguiu escapar às quedas. O BCP foi uma das cotadas que mais caiu, embora continue a liderar ganhos desde janeiro.
Março foi o mês que fez as empresas do PSI levarem as mãos à cabeça, com a Mota-Engil e o BCP - os que mais ganharam de janeiro a fevereiro - a liderarem perdas no índice face à turbulência no setor da banca. Mas março foi também um mêsde regressos: a Ibersol voltou ao PSI e a Jerónimo Martins aos ganhos.
O PSI acabou o mês de março com a primeira queda mensal do ano: -0,17%. Embora a Mota-Engil tenha sido a cotada que mais recuou (-14,6%), foi o BCP que mais pesou no índice de referência nacional Quando o mês iniciou, ninguém adivinhava que o BCP ia terminá-lo com uma queda de 10,6%, mas as ações do único banco do PSI não resistiram ao colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e da aquisição do CreditSuissepelo suíço UBS.
No entanto, o mau desempenho deste mês não foi suficiente para destroná-los no acumulado do ano: o BCP lidera os ganhos com 39,3%, seguido pela construtora que ganhou 35,7%.
Quem também não resistiu à maré negativa vivida na Europa foi a petrolífera Galp Energia, ao tombar 9,5%. A cotada foi seguida pela Greenvolt, também da energia, que contraiu 8,7%.
"Nota-se uma rotação sectorial nas últimas semanas, sobretudo da banca e energia para tecnológicas e de *value' para 'growth", disse o presidente da IMF - Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, explicando quepode estar relacionado com "a perspectiva de taxas dejuro mais baixas do que se esperava há um mês".
Mas nem todas as energéticas terminaram do lado das quedas. A EDP Renováveis suavizou o deslize do PSI ao valorizar 8,7%. Segundo o responsável por "trading" no Banco Carregosa João Queiroz tem havido mn "forte investimento na transição energética, na continuada eletrificação da economia baseada em energias renováveis e na internacionalização, o que poderá continuar a permitir manter níveis interessantes de receitas e rentabilidade global”.
Ainda na quinta-feira o Parlamento Europeue o Conselho Europeu acordaram aumentar o recurso a energia renováwl na União Europeia (UE). "Com este acordo, estamos a dar certezas aos investidores e a afirmar o papel da UE como líder global na implementação de energias renováveis e como pioneira na transição para as energias limpas”, disse a comissária europeia da Energia. Kadri Simsom. Na energia importa ainda destacar as subidas da EDP e da Ren, de 5% e 6%, respetivamente.
Mas a Jerónimo Martins foi a grande vencedora do mês ao liderar as subidas (11,3%). A cotada volta, desta maneira, aos ganhos - depois de um fevereiro negro ultrapassando o setor. O subíndice do retalho europeu do Stoxx 600 fechou março a subir 1,4%. Além disso, a Ibersol voltou a negociar noPSI,coma sua reentrada a animar os investidores, que deram à gestora de restaurantes uma valo rização de 3,8%.