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Qual bolha? Big tech abrem cordões à bolsa na IA

As maiores empresas de tecnologia do mundo inscreveram nos orçamentos para 2025 um número redondo de investimento: 320 mil milhões de dólares, o equivalente a 305,9 mil milhões de euros. Deste valor, uma boa parte estará dedicada à corrida para liderar na inteligência artificial (IA). O valor combinado tem em conta os montantes de despesas de capital (capex) divulgados pela Amazon, Microsoft, Meta e Alphabet.
Nas conferências com analistas feitas após a apresentação de contas, a IA foi um tema comum nas questões feitas aos CEO e diretores financeiros das "Big Five” , um grupo que inclui as maiores tecnológicas norte-americanas: Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Meta. Já a Nvidia, uma das empresas mais beneficiadas pela corrida à IA, só apresentará os resultados a 26 de fevereiro (tem um ano fiscal diferente, que terminou a 26 de janeiro). A fabricante de chips, as "picaretas” que estão a contribuir para o desenvolvimento de modelos de IA , integra um grupo com outro nome — as "Sete Magníficas”, que junta às grandes tecnológicas a Nvidia e a Tesla.
O entusiasmo nas descrições dos executivos das "Big Five” para falar sobre as oportunidades na IA varia. Andy Jassy, da Amazon, descreve esta tecnologia como "uma oportunidade única na vida”, enquanto a Microsoft fala numa "oportunidade de ouro na IA”. Já Tim Cook, o CEO da Apple, é mais comedido no entusiasmo, ainda que acredite que as ferramentas de IA que a tecnológica tem no iPhone "vão tornar-se de uso comum”.
Dan Ives, analista da casa de investimento Bernstein, explica ao Observador que "esta é uma quarta revolução industrial” , que as maiores empresas tecnológicas não estão interessadas em deixar passar. "É um aumento próximo de 40% em relação a há um ano” , quando as "Big Five” gastaram cerca de 230 mil milhões de dólares, "e a corrida à IA ainda agora começou”. Vai mais longe, defendendo que "isto é apenas o início de um novo paradigma de gastos no mundo tecnológico que será liderado” por estas empresas.
Ao mesmo tempo, os milhares de milhões a investir contrastam com os avisos feitos por algumas das " Big Five” sobre um abrandamento de crescimento , nomeadamente na cloud , ou sobre o impacto das taxas de câmbio . Por exemplo, a Microsoft avançou que o negócio de cloud Azure tinha crescido 31%, abaixo do valor do trimestre anterior, levando a uma queda das ações de 4,5% no after-hours . Não foi a única: também a Amazon prevê um crescimento "irregular” na cloud, ainda que se mantenha "otimista” sobre o que aí vem com a IA.
As questões sobre investimentos foram colocadas durante as chamadas com analistas, principalmente após a surpresa trazida pela startup chinesa DeepSeek, que apregoou ao mercado que conseguiu desenvolver um modelo de IA por cerca de seis milhões de dólares, muito abaixo do valor gasto pelas tecnológicas norte-americanas.
As notícias ligadas à DeepSeek abanaram a indústria e, a 27 de janeiro , arrancaram cerca de 600 mil milhões de dólares à capitalização da Nvidia. Nas conferências com os analistas, os CEO deram a volta ao texto, mostrando-se "impressionados” com o feito da DeepSeek e esperançosos de que "as sérias inovações” da empresa chinesa possam alimentar a procura por IA, como declarou Satya Nadella, da Microsoft. E, acima de tudo, defendem que a procura pode justificar os vários milhões que vão ser investidos em infraestrutura tecnológica.
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Os analistas consideram que, em parte, as "Big Five” podem estar a contar com um ambiente regulatório mais favorável com uma nova administração na Casa Branca, que até já demonstrou apoio a projetos na IA. O Stargate, apresentado no dia a seguir à tomada de posse de Trump, prevê o investimento de 500 mil milhões de dólares vindos do setor privado para investir na infraestrutura de IA nos EUA.
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Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, refere que esse "apoio a projetos estratégicos” poderá "criar um ambiente mais favorável para o setor”. Dá como exemplo as "políticas de incentivo, como subsídios, desregulamentação e apoio à inovação” que podem "atrair mais investimento e acelerar o desenvolvimento de infraestruturas e modelos avançados”. Mas é preciso que o "apoio governamental” seja "consistente para o setor poder beneficiar de um novo impulso.” O impacto real dependerá, claro, de "medidas concretas, como financiamento público e parcerias” e é impossível ignorar a pressão da China na IA.
"Bem, [Trump] já anunciou que não é averso a estar envolvido” na IA, reconhece ao Observador Kristian Stout, diretor de inovação de políticas no International Center for Law & Economics (ICLE). "JD Vance, no discurso na Cimeira de IA em Paris, disse claramente que é uma prioridade para a administração que as empresas norte-americanas se tornem líderes na IA e que os países que tentem usar processos para travá-las vão ficar do lado mau da administração”, recorda. "Acho que é seguro dizer que esta administração é muito mais amigável para a IA que a anterior , pelo menos em termos de permitir que as empresas privadas façam experiências”, considera. Mas admite que não é fácil perceber "até que ponto querem estar envolvidos, até porque a indústria muda muito depressa”.
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Amazon, Microsoft e Alphabet lideram investimentos para 2025
Há níveis diferentes de investimentos entre as "Big Five” . A Amazon é quem inscreve valores mais altos: 100 mil milhões de dólares (95 mil milhões de euros) ao longo de 2025. "A grande maioria dos gastos está ligada a IA para a AWS”, afirmou Andy Jassy, referindo-se à Amazon Web Services, o braço de computação cloud da empresa. Os investimentos vão "apoiar a necessidade crescente de infraestrutura tecnológica”.
O CEO da Amazon sublinhou que a empresa não faz investimentos de envergadura "a menos que veja sinais significativos de procura”. Por isso, "quando a AWS está a aumentar o capex, particularmente no que achamos ser uma destas oportunidades únicas na vida como a oportunidade de negócio que a IA representa, é realmente um bom sinal, a médio e longo prazo, para o negócio da AWS”.
Jassy sublinhou ainda que a "IA representa, sem dúvida, a maior oportunidade desde a cloud e provavelmente a maior mudança tecnológica e oportunidade de negócio desde a internet”.
Já a Microsoft revelou que vai canalizar 80 mil milhões de dólares só para a IA (76 mil milhões de euros), para "desenvolver centros de dados para treinar modelos de IA e implementar soluções de IA e aplicações baseadas na cloud ”. Mais de metade do investimento total vai ser direcionado para os EUA, detalhou Brad Smith, o presidente da tecnológica, numa publicação feita a 3 de janeiro.
Na conferência com analistas, Satya Nadella, o CEO da Microsoft, foi questionado sobre os montantes de investimento e justificou que a empresa "está a inovar na infraestrutura tecnológica e a ajudar os clientes e a ter um retorno de investimento total da IA ao capturar a oportunidade maciça” desta nova tecnologia. Para já, declarou que a tecnológica já está a conseguir captar receitas do negócio de IA, que "ultrapassaram os 13 mil milhões de dólares” no ano passado.
A Alphabet, a dona da Google, quer investir até 75 mil milhões de dólares , "com aproximadamente entre 16 e 18 mil milhões de dólares” já neste primeiro trimestre, explicou Sundar Pichai, CEO da tecnológica. "Continuamos a fazer investigação significativa e investimentos de desenvolvimento em áreas de foco estratégico”, assumiu aos analistas. "Esperamos aumentar, em comparação com 2024, o nosso investimento na infraestrutura técnica, incluindo em servidores, equipamento de rede e data center para apoiar o crescimento do nosso negócio e das iniciativas de longo prazo, em particular o apoio a produtos de IA e serviços”, avançou a diretora financeira Anat Ashkenazi.
A Meta completa o ramalhete de investimentos de significativa dimensão. Segundo Mark Zuckerberg e a diretora financeira Susan Li, a dona do Facebook e Instagram deverá ter despesas de capital entre 60 e 65 mil milhões de dólares (entre 57 mil e 62 mil milhões de euros) para "apoiar tanto os esforços de IA generativa como o negócio nuclear” da tecnológica. É um valor muito acima dos 39,23 mil milhões de dólares que foram investidos na totalidade em 2024.
Aswath Damodaran, professor de Finanças na Universidade de Nova Iorque, salienta ao Observador que estes números redondos de despesas de capital "sugerem, a longo prazo, que estas empresas acreditam que vão gerar receitas suficientes dos produtos e serviços de IA no futuro” . Mas, por agora, refere que "não há provas neste momento de que a IA está a ser monetizada, mas há quem espere que a primavera seja eterna”.
Apple segue a abordagem habitual da cautela — mas não está fora da corrida
A postura da Apple dentro das "Big Five” contrasta com estas elevadas previsões de investimento. Tim Cook realçou que, "do ponto de vista de capex”, a tecnológica vai manter a "abordagem muito prudente e deliberada em relação aos gastos” , como tem seguido até aqui.
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Mas isso não é sinónimo de que não esteja a apostar em IA, mesmo que a empresa não tenha detalhado quanto pretende investir nesta tecnologia. A Apple anunciou no ano passado a inclusão de IA em vários aspetos da experiência do iPhone e também uma parceria com a OpenAI. E, do ponto de vista de Cook, as funcionalidades de IA, com o nome Apple Intelligence, irão tornar-se "mainstream” , ou seja, uma funcionalidade de massas. Por enquanto as principais funcionalidades de IA da Apple estão indisponíveis na União Europeia, com chegada prevista de forma gradual a partir de abril.
Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, rejeita que a abordagem de cautela da dona do iPhone seja sinónimo de que está a ficar para trás na corrida à IA. "Não necessariamente — e o fenómeno DeepSeek veio demonstrar que a estratégia da Apple pode até revelar-se vantajosa”, explica ao Observador. "Enquanto outras empresas apostaram massivamente em infraestruturas dispendiosas e modelos proprietários, a Apple investiu de forma mais contida, o que pode protegê-la de eventuais correções de mercado ou da necessidade de justificar retornos elevados sobre investimentos avultados.”
"Se a Apple conseguir incorporar IA de forma otimizada nos seus dispositivos, aproveitando modelos de código aberto ( open source ) e desenvolvimentos externos, pode acabar por obter vantagens estratégicas sem os mesmos custos enfrentados por concorrentes como a Microsoft ou a Google”, exemplifica. Além disso, destaca a vantagem que a Apple tem ao controlar "tanto o hardware como o software dos seus dispositivos”, o que permite "integrar IA de forma altamente eficiente, sem a necessidade de investimentos elevados em infraestruturas” .
IA tem "algumas semelhanças com a bolha das dotcom ” ou é "bolha de marketing ”?
Se por um lado as grandes empresas de tecnologia estão dispostas a fazer investimentos milionários, há quem encontre semelhanças entre a febre que se vive na IA e a bolha das dotcom , vivida no final da década de 90 e o colapso vivido em março de 2000. O Nobel da Economia de 2008 Paul Krugman é um dos nomes que já fez avisos . Mas, desta vez, admite que "o resultado final pode ser bem diferente”, ainda que reconheça que não tem o melhor historial de previsões — chegou a dizer que "o impacto da internet na economia não seria maior do que as máquinas de fax”.
Paul Krugman. "Febre” da IA faz lembrar bolha das "dotcom”, mas esta pode acabar com um "resgate dos manos das techs”
As afirmações de Krugman têm de "ser vistas com contexto” , admite Kristian Stout, ainda que reconheça que o Nobel da Economia "não está completamente errado”. "Acho que na IA estamos a ver o que se chama uma ‘bolha de marketing ’, não acho que seja uma bolha de tecnologia”, explica. Ou seja, há uma bolha "que quer ganhar muita atenção para ter investidores e deixar as pessoas entusiasmadas”. "Mas acho que a tecnologia veio para ficar e que vamos encontrar muitas formas de a integrar”, realça.
Paulo Rosa, do Banco Carregosa, realça que este aumento significativo dos investimentos em IA "reflete a perceção de que a IA será sem dúvida um pilar fundamental da economia digital” . Mas admite "algumas semelhanças com a bolha das dotcom ”, dando como exemplo "os elevados montantes de capital investidos e uma certa especulação, visível no crescimento acentuado de startups de IA que já atingem avaliações relativamente elevadas, muitas vezes sem terem um modelo de negócio sustentável”. É o "fenómeno FOMO”, o medo de ficar de fora em tradução livre, e não acompanhar a tendência da IA, que explica parte dos avultados investimentos.
No entanto, sinaliza que "há diferenças fundamentais que tornam o atual cenário mais sólido”. Por exemplo, muitas startups da era das dotcom "não tinham receitas sustentáveis, a IA já está a gerar cash flow ”, dando como exemplo a OpenAI, Google e a Microsoft. "Além disso, a infraestrutura tecnológica necessária para o desenvolvimento da IA é altamente robusta, dependendo de grandes avanços em hardware , chips especializados (como os da Nvidia) e data centers, o que cria barreiras de entrada e reduz o risco de especulação desenfreada. Por fim, a adoção transversal da IA em setores como saúde, finanças, indústria e educação garante um impacto económico real.” O "verdadeiro desafio” passará por "distinguir os investimentos sustentáveis dos movimentos puramente especulativos.”
O economista refere que, por natureza, a tecnologia "é deflacionista” e que "nada garante” que o rebentar da bolha das dotcom "não se repita”. Paulo Rosa destaca que a IA "veio para ficar, evoluir e crescer”, mas que tal não é sinónimo "de que esteja a gerar receitas suficientes para cobrir os elevados investimentos das empresas”.
Já Dan Ives, analista da casa de investimentos Bernstein, prefere não deixar margem para dúvidas. "Acompanhamos as ações das tecnológicas desde o fim dos anos 90 e a revolução da IA não é como nada que já tenhamos visto em termos de tecnologia de mudança no mundo”, assegura. E usa uma analogia para exemplificar que a "festa” ainda nem sequer começou. "Isto não é a bolha das dotcom … Ainda são dez da noite na festa da IA que vai até às quatro da madrugada. Vão buscar as pipocas”, brinca.
Os elogios à inovação da chinesa DeepSeek, mas os valores que levantam dúvidas aos analistas
Todas as conversas com analistas que se seguiram foram feitas após a agitação causada pela chinesa DeepSeek e os seus modelos, o V3 e o R1. A startup alegou ter conseguido desenvolver o seu grande modelo de linguagem V3 por menos de seis milhões de dólares e com menos chips que a Nvidia (terá usado também uma versão mais antiga, que não é afetada pelas restrições de semicondutores impostas à China).
Sem surpresas, os analistas quiseram saber as reações dos líderes das bigtech à agitação causada pela startup chinesa. Ouviram-se elogios à concorrente e até entusiasmo por haver alguém a baixar custos. "Acho que a DeepSeek tem inovações reais” , declarou Satya Nadella, da Microsoft, que já tinha usado as redes sociais para comentar as "boas notícias”. "É o paradoxo de Jevons a atacar novamente”, referindo-se à teoria que defende que à medida que a evolução tecnológica aumenta a eficiência de um recurso o consumo total pode aumentar em vez de diminuir. "À medida que a IA fica mais eficiente e acessível, vamos ver o uso a disparar, transformando-se numa commodity da qual não nos cansamos”, publicou no X no dia do ‘abanão’ DeepSeek.
Sundar Pichai, o CEO da Alphabet, também carregou nos elogios durante a conferência com analistas. "Acho que há muitas observações a fazer sobre a DeepSeek. Primeiro, acho que é uma equipa tremenda. Fizeram um trabalho muito, muito bom”, afirmou. Deixou também claro que haver "desenvolvimentos” nos modelos de fronteira gera "eficiência” para a indústria. O CEO da Amazon, Andy Jasssy, mostrou-se "impressionado”, nomeadamente com "as técnicas de treino” de modelos usadas pela DeepSeek.
Já Zuckerberg teve um discurso ligeiramente diferente . O dono do Facebook e Instagram investe há já alguns anos em IA e tem um modelo de IA de código aberto, o Llama. "Há uma série de coisas novas que eles fizeram que estamos ainda a digerir”, admitiu, quando questionado sobre as informações que alegam que a DeepSeek teria usado modelos das big tech para treinar IA de forma mais rápida e mais barata. "E há uma série de coisas em que eles avançaram que esperamos implementar nos nossos sistemas. Isso é parte da natureza de como isto funciona, seja um concorrente chinês ou não.”
"Espero que qualquer nova empresa que tenha um avanço — e que faça um lançamento — tenha alguns avanços que permitam ao resto da indústria aprender. E é dessa forma que a indústria tecnológica funciona”, transmitiu. Na altura da apresentação, que foi feita a 29 de janeiro, apenas dois dias após o susto causado na indústria pela DeepSeek, Zuckerberg explicou que "ainda era muito cedo para ter uma opinião forte” sobre as consequências da startup chinesa "para a trajetória à volta da infraestrutura e de capex”.
Kristian Stout, do ICLE, também admite algumas dúvidas no acesso à informação. "É difícil sabermos [quanto custou], temos de especular, até porque estamos no outro lado da Grande Firewall da China.” Mas, após o hype , admite "que talvez tenha sido exagerado, parece que estavam realmente a falar de quanto lhes custou fazer um teste de treino”.
O economista sénior do Banco Carregosa não arrisca valores, mas admite que a entrada em cena da DeepSeek possa vir a gerar "um reajuste no mercado de IA” . "Se os modelos de IA open source e mais acessíveis continuarem a evoluir, os investidores poderão questionar se os custos elevados das infraestruturas atuais justificam o retorno.” Porém, considera "improvável que os investimentos de IA diminuam”, mesmo que os preços de desenvolvimento e investigação "tendam a cair”. Admite uma "redistribuição do capital, privilegiando soluções mais eficientes e sustentáveis, em vez de depender exclusivamente de infraestruturas dispendiosas”.