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“Rating” de qualidade alarga leque de investidores no BCP
O banco liderado por Miguel Maya aproveitou o maior otimismo das agências de notação financeira para se financiar no mercado. Fonte oficial garante que a instituição tem níveis de liquidez "muito robustos”, mas está "sempre atento” a oportunidades no mercado.
Pela primeira vez em mais de uma década, o BCP conta com classificação de investimento de qualidade pelas quatro principais agências de "rating”. O banco – que aproveitou o momento favorável para ir ao mercado de dívida – diz que esta avaliação não só reduz os custos de financiamento como alarga a base de investidores.
"A decisão de avançar com a emissão teve em consideração vários fatores, incluindo o fator positivo da subida do rating pela Fitch, que colocou o BCP no nível de ‘investment grade’”, diz fonte oficial do banco, em declarações por escrito ao Negócios, sobre a decisão da Fitch anunciada na semana passada. "Além de permitir ao banco um custo de financiamento menor, o facto de o banco ser ‘investment grade’ pelas quatro agências de rating alarga também o leque de investidores que participam nas emissões”.
O BCP emitiu, esta segunda-feira, 500 milhões de euros em obrigações seniores preferenciais, junto de grandes investidores. A maturidade dos títulos é a três anos com opção de reembolso antecipado no final do segundo ano. O investimento mínimo era de 100 mil euros e a procura superou a oferta em mais de três vezes.
O forte apetite dos investidores levou o prémio pedido pelos investidores a cair de 220 para 190 pontos base face à taxa de referência. O preço de emissão acabou assim por ficar em 99,825% e a taxa de juro fixa nos 5,625% ao ano, durante os primeiros dois anos. No terceiro ano, a taxa de juro resultará da soma da Euribor a três meses com um "spread” de 1,9%.
João Queiroz, "head of trading” do banco Carregosa considera que esta taxa variável tem "condições mais favoráveis que as anteriores emissões”, sublinhando que "a melhoria da notação de risco de crédito parece ter tido impacto benigno” na emissão.
BCP "confiante” na tendência positiva do "rating”
O próprio banco concorda que teve impacto. "O facto de o ‘rating’ do BCP estar em ‘investment grade’ nas quatro principais agências é um fator positivo para o financiamento junto dos mercados, refletindo a robustez do banco e o sucesso que temos tido na implementação do nosso plano estratégico”, refere fonte oficial.
Questionada sobre se irá aproveitar para reforçar as idas ao mercado, a instituição financeira liderada por Miguel Maya rejeita comentar planos de financiamento. Garante ainda assim que tem "níveis de liquidez muito robustos”, sublinhando: "estamos sempre atentos aos mercados e às oportunidades”. Sobre o futuro da notação financeira, o BCP acrescenta considerar que "as agências vão continuar” a acompanhar o banco. "Estamos confiantes que as tendências vão continuar pela positiva”, diz.
Não só o mercado de dívida reagiu positivamente à subida da notação financeira. Também as ações têm vindo a reagir em alta. Só na sessão desta segunda-feira, o BCP valorizou 1,52% para 26,67 cêntimos por ação – contrariando a tendência negativa do mercado. Desde o início do ano acumula já uma valorização de 82,17%, a segunda mais expressiva entre as 16 cotadas do índice PSI.
"Não comentamos a atividade do mercado e a cotação das ações. Podemos destacar o desempenho do banco nos últimos anos, com rentabilidade crescente, um aumento significativo de clientes e a transformação digital que implementámos, indo ao encontro das necessidades e dos novos hábitos dos nossos clientes”, acrescenta fonte oficial do BCP sobre a evolução das ações.