6 investimentos financeiros que não conhecia

Descubra 6 investimentos financeiros que ainda não conhecia e diversifique o seu portfolio. 

O mundo financeiro não pára. Há novos ativos e veículos de investimento a merecer as atenções dos investidores, que procuram em investimentos financeiros alternativos uma maior diversificação das carteiras. Aqui estão 6 que vale a pena conhecer.

1. Investimento Indireto em Imobiliário

Apesar do contexto de volatilidade, o setor imobiliário continua a crescer. Especificamente, o investimento indireto na forma de REITs (Real Estate Investment Trust) permite que os investidores obtenham rendimentos através de imóveis sem terem de os comprar, ao contrário dos investimentos diretos que implicam a propriedade do bem.

Assim, o investimento indireto em imobiliário, por norma através de Fundos de Investimento, constitui uma oportunidade de exposição ao mercado imobiliário a baixo custo, ou seja, sem ter de despender de capital. Por norma existe uma estabilidade nas rendas dos imóveis que compõem estes fundos de investimento, o que pode levar a uma estabilidade do próprio Fundo e respetivos dividendos.

2. Exposição a Criptomoedas

O investimento em criptomoedas tem despertado o interesse de vários investidores. Não é afetado pela inflação, uma vez que estes ativos digitais não estão vinculados a uma única moeda ou economia, nem são intermediados por outras entidades. Encontram-se, assim, mais protegidos de crises políticas, sociais e económicas, mas, em contrapartida, apresentam elevada volatilidade e risco de fraude – como a que afetou milhões de depositantes na crise FTX.

Não existe uma forma de evitar totalmente estes riscos, mas existem boas práticas que ajudam a guiar os investimentos. Uma destas é apostar em ativos com algum histórico – dentro do possível num mercado que há apenas alguns anos não existia. É o caso da Bitcoin (BTC), a criptomoeda mais conhecida, e da Ethereum (ETH), sendo que ambas respondem por mais de 75% dos investimentos mundiais neste tipo de mercado. É também possível ter exposição a estas criptomoedas de forma indireta, dentro com uma instituição regulada, como o Banco Carregosa, através de Crypto Fx. Contudo, pode também investir em fundos negociados em bolsa (ETFs) de empresas que desenvolvem aplicações para as criptomoedas, como a IBM ou Nvidia, além de várias outras que estão a surgir nos mercados. 

3. CFD (Contract for Differences)

Os CFD, como o próprio nome sugere, são um acordo entre duas partes, para trocar, no fecho do contrato, a diferença entre o preço de abertura do contrato e o respetivo preço de fecho. Pode negociar CFDs com diferentes ativos subjacentes, como ações, matérias-primas, moedas ou mesmo índices. Ao investir em CFD está a tirar partido da mudança de preço do ativo num determinado período, e a beneficiar com a diferença – tal como na compra e venda de qualquer outro bem.

Só que neste caso, e ao contrário do que acontece com o investimento tradicional, não é necessário possuir fisicamente o ativo para obter o efeito desejado, basta para isso comprar um CFD. O processo é simples: o investidor abre uma posição num ativo, e aposta na subida ou na descida do preço. Quando fecha a posição, recebe a variação do preço do ativo. Devido ao risco de perda envolvido, é recomendado que os investimentos sigam uma estratégia clara, considerando o perfil, os objetivos e as necessidades do investidor. Trata-se de um produto com alavancagem e por isso deve ser alvo de uma análise prévia e acompanhamento constante. Pode conhecer melhor este produto recorrendo aos manuais do Banco Carregosa e pode até testar a sua negociação através da plataforma de simulação que o Banco disponibiliza.

4. ETF (Exchange-Traded Fund)

Os Exchange Traded Funds (ETF) distinguem-se dos fundos convencionais pelo facto de poderem ser negociados em bolsa, da mesma forma que se investe em ações de uma empresa. Oferecem exposição a uma grande diversidade de empresas e setores, com elevada liquidez, e com um reduzido capital inicial necessário.

Alguns dos ETFs mais populares estão relacionados com commodities, indústrias específicas (como a energia ou o imobiliário), moedas ou até com a inflação (ETFs de obrigações indexadas à inflação”). Quer isto dizer que podem beneficiar em contextos de inflação. Além disso, também podem ser alavancados – isto é, o ETF pressupõe a utilização de produtos alavancados. 

5. Hedge Fund

Um hedge fund é um veículo fechado composto por investidores privados cujo dinheiro é administrado por gestores de fundos profissionais que usam uma ampla gama de estratégias, incluindo alavancagem ou negociação de ativos não tradicionais, para procurar obter retornos de investimento acima da média. 

Abrange fundos alternativos e não estão normalmente disponíveis ao público em geral. O investimento neste tipo de veículos é frequentemente considerado uma opção de investimento de maior risco e requer um elevado investimento mínimo, pressupondo que o investidor dispõe de um património mais vasto.

6. Obrigação Verde (Green Bond)

Uma obrigação verde, ("green bond”, em inglês), consiste no financiamento de projetos ambientalmente sustentáveis, como os ligados a energias limpas e renováveis, eficiência hídrica e energética, economia circular, biodiversidade, exploração das terras ou controlo de poluição. Neste caso, há um compromisso com a utilização precisa dos fundos e a publicação periódica de um relatório para prestar contas aos investidores relativamente à evolução dos projetos e ao impacto expectável com a alocação dos fundos.

Este tipo de investimento encontra-se em plena expansão, no contexto da transição energética que atualmente se vive em todo o mundo. Espera-se que, com o aumento da popularidade, os padrões sejam cada vez precisos e o quadro regulamentar seja reconhecido à escala internacional. 

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